segunda-feira, 12 de junho de 2017

Eternal Champion - The Armor of Ire (2016)

Particularmente fiquei extremamente ansioso quando ouvi o single desse álbum, faltava apenas um mês para o lançamento, e eu já havia comprado a versão digital do CD (sim... Eu fiz isso), porém só me seria disponibilizado download no dia... Mas ok, assim que baixei o álbum, minha cabeça explodiu, que som era esse? Pensem em uma banda clássica de Epic Heavy Metal, como Manilla Road ou Medieval Steel. Pois essa banda consegue soar mais épica que as citadas! A atmosfera da introdução de "I Am the Hammer" o coloca dentro de um século caótico, onde consegue imaginar um cenário dominado por misticismo, guerras, e muitas lendas. O instrumental cadenciado digno de mestres do metal, e um vocal poderosíssimo, ecoam pelos seus tímpanos e penetram em sua cabeça, viciando você nesse som épico. Em "The Armor of Ire", ouvimos um som mais rápido e mais expressivo, épico e muito viciante, com teclados atmosféricos e trabalhados junto aos demais instrumentos de forma magistral. Irei admitir, que vocais com um certo toque de eco me conquistam.
 
 
"The Last Kingdom of Pictdom" me fez lembrar, sem motivo aparente, algumas músicas do Doomsword. Nessa música, o som das guitarras estão muito bem conectados, e o baixo se faz presente de uma forma "deliciosa" de se ouvir, ecoando de forma suave ao fundo, e o vocal? Sem comentários. "Blood Ice" é a faixa Atmosférica do álbum, então não preciso comentar, apenas mencionar que ela é muito boa. Em "The Cold Sword" chegamos ao ápice da qualidade do álbum... Mas é claro que não! Apesar de se tratar de uma faixa com qualidades excepcionais e clássicas do estilo, a banda ainda tem muito a mostrar nas últimas 3 faixas do disco. Na sequência, em "Invoker", ouvimos a faixa 'baladinha' do álbum, leve mas concisa, lenta porém penetrante, épica e viciante. Não existe mais adjetivos para essa música!
 
 "Sing A Last Song Of Valdese" segue a linha de construção épica da faixa 5, (The Cold Sword - com passagens mais lentas e pausadas), bases trabalhadas em riffs lindos, um baixo que duela (de forma sadia) com as guitarras e se faz presente (mesmo que suave), uma bateria sem segredos, clássica, efetiva e decisiva. Além de mencionar a voz (com eco) que remete aos sons gravados na década de 80. Uma música épica, do começo ao fim. "Shade Gate", última faixa do CD, é uma música instrumental/ambiental que nos faz imaginar um lugar místico e intocado por mãos humanas...
Enfim, um CD épico, com o "selo épico de aprovação dos anos 80"! Vocês ainda não ouviram esse CD? Não? E tão esperando o que? Vão atrás desse CD, comprem, baixem, ouçam, e vejam o quanto estou certo.

Um comentário :