segunda-feira, 12 de junho de 2017

Grey Wolf - Glorious Death (2016)

"Quem diz que não Brasil não tem metal bom se engana, os brasileiros são uma máquina de fazer metal, ainda mais quando falamos de metal épico, acho que no planeta, não existe país com mais bandas épicas que o Brasil, digo em qualidade não quantidade. Um exemplo disso é o Grey Wolf, banda capitaneada por Fabio Paulinelli, um baixista virtuoso, um exímio vocalista e grande criador de músicas maravilhosas!
Logo no começo do álbum nos deparamos com a faixa introdutória "War of the Gods", que nos ambientalisa no cenário medieval do álbum. A faixa que se segue é a excelente "The Eyes of the Medusa", uma faixa cadenciada, incisiva, com linhas instrumentais completas e bem feitas, além do baixo muito presente, a voz do Fábio é um delírio para quem, como eu, gosta de uma voz rasgueada e forte. A faixa que leva o título do álbum me prendeu mais ainda pela qualidade demonstrada na construção, em vez de se manter uma música simples, com uma base mais arrastada, ela foi totalmente trabalhada, com pequenos riffs e frases épicas! Novamente o vocal toma a posição e nos brada com seu rasgueado intenso!


"Metal Avenger" é uma música mais rápida e constante, com uma ambientação extremamente épica, refrões que te farão cantar junto de Fabio, e linhas de bateria clássicas e simples. "The Axe Will Rule the Kingstom (The King Kull pt 2)" me fez ficar de cabelos em pé! Sim, tamanha a qualidade da música, tudo que se imagina de épico encontramos ali, vocal pesado, passagens cavalgadas, teclados, umas passagens de baixo tão boas quanto um solo imenso, e solo de guitarra. Enfim, uma música completa! 
Só imagino que neste álbum devia ter um alerta para a próxima faixa da seguinte forma "CUIDADO, AO OUVIR ESTA MÚSICA VOCÊ IRA LIBERAR O BÁRBARO DE DENTRO DE VOCÊ!" porque olha, assim como o título da faixa, "Conan The Liberator", você irá liberar toda a força que existe dentro de ti, dada a tamanha a aula que essa música da, um Heavy Metal clássico, simples, direto e épico! Como não amar? "The Barbarian" é um exemplo de que apostar em músicas que tem linhas de baixo presentes e mais contínuas (como algumas das faixas antigas do Manowar) é um tiro certo. Quem se engane que eles deixaram o peso de lado, onde se tem Paulinelli se tem qualidade e peso! 
Guerreiros do Heavy Metal, levantem suas mãos, bangueiem, e sintam a destruição! "Warriors" chega com toda força, bases arrastadas e trabalhadas, unidas com a força de um baixo sublime e presente, e uma bateria presente e simples. Vocais arrastados e um solo de baixo muito interessante e bem construído! Uma faixa sublime! "Red Sonja" chega com um estilo mais cadenciado, digno de bandas como Cirith Ungol, Medieval Steel, Mannilla Road e outras grandes. Passagens lindas de um baixo forte e possuído, se fazem tão presentes quanto os outros instrumentos. E a faixa de encerramento do álbum, "Cimmeria", é uma faixa apaixonante e simples, leve, suave, com trechos saudosistas, e grande apelo melódico. Um jeito épico de se fechar um álbum tão lindo e delicioso de se ouvir.


Por essas e outras que eu digo o quanto o metal brasileiro ainda tem a mostrar, bandas como Grey Wolf, Hazy Hamlet, Cruzadas, Cavaleiro Dragão, Hellish War, Dare, tem muita lenha a queimar. Por isso, prestigiem o nosso metal, apoiem a cena underground do seu estado/país, mostrem que nós queremos ser diferentes da metade do mundo!"

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